terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Carta de Esclarecimento 15/12/2011

Após a reunião do dia 15/12/2011, percebemos que algumas questões precisam ser esclerecidas à população. Fizemos uma carta para relatar alguns pontos. Pedimos transparência e seriedade!


21/12/2011

Às Secretarias Municipais envolvidas no processo de implantação do
Parque Linear Água Podre – localizado no Rio Pequeno /Butantã:

Secretaria de Infraestrutura Urbana e Obras;
Secretaria da Habitação; e
Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

Em reunião realizada com a comunidade em torno do Parque Linear Água Podre em 15/12/11 a fim de acompanharmos mais de perto à implementação do Parque Linear enumeramos algumas questões que gostaríamos de esclarecimento:

  1. Dúvidas sobre a interrupção da obra de canalização do córrego

Segundo informações da empreiteira responsável a obra foi interrompida na área próxima ao terreno Vila Tiradentes, devido ao termino da verba para a realização do projeto.
A população que lutou para esse Parque acontecer reivindica que essa obra termine de acordo com o compromisso inicial de SIURB que era de realizar a obra no córrego em toda a sua extensão, da Av. Rio Pequeno ao CEU Butantã, incluindo o asfaltamento de trechos das ruas afetadas como planejado de forma intersecretarial em reuniões técnicas durante o decorrer do processo.
Queremos conhecer o projeto utilizado por Siurb para a contratação da empresa que venceu a licitação, para comparar aquilo que foi contratado e isto que está sendo entregue. Gostaríamos de também ter uma cópia do contrato celebrado entre a SIURB e a empreiteira Rual, que tocou a obra.

2. Apresentação do projeto do parque
Queremos conhecer o projeto arquitetônico e paisagístico (projeto executivo/SVMA) e verificar se já existe algo mais detalhado do que o estudo preliminar ou básico apresentado pelo técnico de SVMA – Sun Alex, já que em reuniões passadas fomos chamados para dar opiniões sobre o projeto.

3. Desapropriações dos terrenos Vila Tiradentes
Gostaríamos de esclarecimentos quanto às desapropriações dos terrenos Vila Tiradentes, pois sabemos que isto é fundamental para que se passe o tronco coletor de esgoto da SABESP (obras de despoluição do córrego) e de continuidade as obras do Parque. Contudo a desapropriação está sem clareza sobre prazos e sem que saibamos qual a proposta para esta área, como por exemplo, o uso das casas, que segundo informações de SVMA algumas não vão ser demolidas e sim reaproveitadas.

4. Projeto Habitacional
Também desejamos saber sobre o processo de desapropriação dos terrenos particulares para construção dos condomínios que atenderão as famílias da Comunidade Maria Lucia.

5. Aluguel Social
Devido ao aumento do aluguel das residências na região existe a necessidade de adequação do valor do aluguel social, uma vez na comunidade Sapé as famílias recebem R$ 500,00 reais e achamos justo aumentar do nosso aluguel de R$ 400,00 para R$ 500,00. As famílias da comunidade Maria Lúcia estão com muita dificuldade em pagar os aluguéis de suas moradias provisórias.

Dessa forma, estamos aqui para esclarecer nossas dúvidas e exercer um diálogo que pensamos ser importante para a construção do nosso Parque Água Podre.

Gratos,


Comunidade Parque Linear Água Podre

Um comentário:

  1. camilo pegoraro06/03/2013, 22:32

    Percorri o córrego Agua Podre no Rio Pequeno, realmente dá vergonha da situação. Reflete bem a administração regiona; o que falta para esses palermos administradores? Boa vontade e cobrança dos serviços prestados.... Será que a podridão e eneficiencia pública é tão podre quanto o pobre filete de água Podre? Vamos cobrar, trabalhar, interessar-se mais para o bem dos contribuintes... Fica aqui os meus protestos. Camilo Pegoraro

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