quinta-feira, 28 de abril de 2011

Maquete ajuda comunidade a entender a realidade

Durante o ano passado alguns encontros entre técnicos do DGD-CO1 (Divisão de Gestão Descentralizada Centro Oeste 1) da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente (SVMA) e moradores da região do Riacho Água Podre resultaram em maior entendimento de conceitos e na confecção de duas maquetes.

Este grupo de estudo tinha temas ligados ao projeto do Parque Linear a discutir. Entre eles, o conceito de bacia hidrográfica, para que a comunidade, mesmo morando nas partes mais altas, se sinta parte do riacho e da sua qualidade. Entender a formação de um rio e o processo de ocupação do território também ajudou a perceber onde há desafios e possibilidades para o projeto.

O conceito de bacia hidrográfica tem a ver com a formação dos rios, que se juntam para formar um rio maior. E para que cada rio se forme, há uma região toda envolvida. Esta região sempre é delimitada pelas partes mais altas da região, que são os divisores de água.

Comunidade estuda os mapas da região

Foi possível com este estudo cartográfico (mapas e imagens aéreas), ver com clareza quais são os limites da bacia hidrográfica do riacho Água Podre. Ela segue mais ou menos o traçado das avenidas José Joaquim Seabra e José Maria Alckmin, sendo que a cabeceira é limitada pela Rodovia Raposo Tavares. Toda esta região contribui para formar o córrego, que por sua vez deságua no córrego do Jaguaré na avenida Escola Politécnica. Sendo assim, é importante que todos os habitantes percebam a sua contribuição para a formação do riacho e  para a sua qualidade. Se alguém numa parte alta joga seu lixo de maneira errada, este resíduo será levado (pelo vento ou pela chuva) para as partes baixas, onde passa o córrego, causando sua poluição. É importante envolver toda a região da bacia hidrográfica nas transformações que ocorrem no fundo do vale, pois todos fazem parte do rio!

Como uma forma da população entender mais fácil todo este conceito, nos mapas foram apontados diversos pontos de referência da comunidade (escolas, CEU BT, principais ruas, lojas, igrejas etc). Toda esta informação foi sendo transformada em uma maquete pelo pessoal do DGD-CO1. A maquete representa o relevo, os limites da bacia hidrográfica do Água Podre, as vias principais e mostra onde estão os equipamentos de referência. Sua apresentação foi para a comunidade na reunião do CEU BT em 23/03/11 e durante as atividades feitas com os alunos e educadores do CEU.

Maquete da bacia hidrográfica do riacho Água Podre

O resultado foi um material bem interessante, que ajudará muito a comunidade a se ver no mapa e no território, mostrando o quanto todos são importantes para a melhoria das condições de vida na região e para a manutenção do nosso parque linear!

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